Como iniciar?
A marcação da primeira consulta é feita via WhatsApp.
Quem vai à primeira consulta?
O objetivo principal desta primeira consulta é levantar as razões da busca pelo trabalho, os motivos que levaram este paciente a procurar ajuda.
No caso do paciente adulto ou idoso, se houver limitações ou dificuldades importantes, que restrinjam sua comunicação, solicita-se o comparecimento de um familiar antes do primeiro contato com o paciente.
Para o atendimento de crianças e adolescentes, nesta primeira consulta, só comparecem os pais ou responsáveis. É solicitado sempre a vinda de ambos, se possível, para que se colham informações complementares, porém ajustamo-nos às possibilidades das diversas situações familiares.
Nesta consulta, explica-se o método de trabalho utilizado, definimos a frequência inicial e agenda e informamos as rotinas referentes a pagamentos, recibos e reembolsos.
O diagnóstico é sempre necessário?
A definição da conduta clínica adotada após a primeira consulta depende da queixa inicial. Alguns pacientes vêm de psicoterapias anteriores buscando continuidade no seu processo de autoconhecimento. Nesses casos, pode-se iniciar-se uma nova fase psicoterápica e, se necessário, utilizar a aplicação de alguns instrumentos de avaliação dentro do processo terapêutico.
Em outros casos, a própria queixa direciona a necessidade de investigação específica, mais aprofundada, para que se estabeleça um perfil cognitivo, ou emocional do paciente, quer para responder a uma hipótese diagnóstica, quer para estruturar os caminhos de intervenção e encaminhamentos, dentro dos tratamentos necessários à sua recuperação.
Já no caso de crianças e pré-adolescentes, inicia-se sempre pelo processo investigativo, para que se possa sugerir intervenções adequadas às necessidades observadas. A avaliação nos fornece subsídios seguros também para a orientação de pais e escolas.
O problema inicial apresentado vai definir ainda se a investigação será uma avaliação psicológica, ou uma avaliação neuropsicológica.
No caso de pacientes idosos, como já exposto acima, o motivo da busca vai definir a conduta em termos de diagnóstico. Usualmente as queixas são de problemas de memória, ou humor, e neste caso, a indicação é de uma avaliação neuropsicológica, para que se investiguem adequadamente sintomas e causas.
Relatórios de avaliação
Uma vez definidos os instrumentos de investigação a serem utilizados com o paciente, e aplicados nas sessões destinadas ao diagnóstico, será feita uma análise clínica todos os dados coletados. Os dados obtidos, bem como as conclusões e orientações são registrados em um documento, que é o relatório de avaliação, o qual será entregue na reunião de devolutiva. Este instrumento servirá de base para comparações futuras de evolução do paciente dentro dos caminhos propostos de trabalhos de intervenção.
Usualmente faz-se avaliações periódicas de acompanhamento de caso utilizando-se o mesmo protocolo de avaliação anterior para comparação, gerando então novo relatório, o relatório de acompanhamento de caso, permitindo reajustes de metas ou preparo de alta.
Na maioria dos atendimentos infantis, os relatórios são partilhados com a escola após permissão dos pais.
Tratamentos
Uma vez feita a avaliação, suas conclusões indicarão a intervenção mais apropriada. Normalmente, o plano terapêutico será baseado nas seguintes áreas:
• psicoterapia
• estimulação cognitiva
• orientação a pais/familiares
ou ainda, encaminhamento para atividades de reabilitação com outras especialidades.
O objetivo é fornecer ao paciente caminhos para a recuperação de suas dificuldades, acompanhando esta evolução
Frequência ao tratamento
A frequência é indicada no relatório de devolutiva, de acordo com as conclusões ali apontadas, sendo revista ao longo do tratamento conforme a evolução.
Vídeo-consulta ou consulta presencial
Algumas situações de intervenção, dentro da prática clínica, permitem o trabalho através da vídeo-consulta. Há regras estruturadas para essa prática,sobretudo para assegurar a privacidade.
A pandemia trouxe uma mudança nas rotinas executadas até então, e pode-se vivenciar e ampliar horizontes neste sentido.
Nos trabalhos de avaliação, em sua maior parte, há necessidade ainda de sessões presenciais.
O quadro trazido, a dinâmica do paciente, e o momento de saúde pública em que isto ocorre são os determinantes desta escolha.
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